Depois de entrar com recurso, a Propeg acabou sendo considerada vencedora da concorrência da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), que chegou a desclassificar todas as participantes porque nenhuma alcançou o altíssimo índice mínimo de 80 pontos em sua proposta técnica.
A disputa na chamada Licitação Nacional LIC-7237/2020 vinha acontecendo desde 15/06, quando apresentaram suas pastas as agências Ampla, Casa, CC&P, MartPet e Propeg.
Não sobrou ninguém!
Um mês depois, todas se surpreenderam com a análise da subcomissão técnica, que desclassificou todo mundo. Mesmo a Propeg tendo a melhor pontuação, 78 pontos, estava abaixo dos 80 pontos e, portanto, fora, assim como Ampla (76), MartPet (74), CC&P (69,3) e Casa (66,3).
Na fase de recursos, a Propeg, além de pedir correção de suas notas, chamou a atenção da Chesf de que colocar 80 pontos como marca de corte havia sido uma decisão desarrazoada. E exemplificou que, na concorrência do Sebrae Nacional, a nota mínima era de 30 pontos, e no Governo de São Paulo, 50. Mesmo em licitações mais exigentes, como a do Banco Central, o piso era 75, e do Sebrae São Paulo, 70.
Resultado, vários argumentos foram aceitos, a nota da Propeg subiu para 82,2 pontos e a da MartPet para 80,00, mantendo Ampla, CC&P e Casa como desclassificadas. Como na proposta de preço as duas empataram, a Propeg saiu-se melhor e levou a responsabilidade de gerenciar os R$ 13 milhões estabelecidos como verba de comunicação da Chesf para seu primeiro ano de contrato.
O resultado foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 07/10.
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